Isto foi o que o pai disse quando a Pipoca lhe mostrou um dos novos livros.
É verdade, não é assim tão comum ver livros (mesmo infantis!) sem qualquer texto. E estranhamos isto. Mas porquê?
Reencontremo-nos no caminho nesta linguagem das não-palavras!
Quando os bebés nascem aprendemo-nos de uma forma instintiva e intensa. O toque, o cheiro, os movimentos, as expressões… A comunicação não verbal acontece de uma forma maravilhosa!
Mas…
… algures pelo caminho essas leituras perdem-se.
Carecemos que as mensagens cheguem de forma mais imediata e óbvia.
Mas também esperamos que alguém veja as emoções que não conseguimos revelar.
Então…
Voltemos pois a ler cada toque e cada cheiro. Cada olhar e cada respiração. Voltemos a não esquecer a sua importância e a tanta falta que nos fez e nos faz nestes tempos tão estranhos.
Voltemos a descobrir-nos nos silêncios para ouvir tantas outras coisas.
Nota: estes dois livros maravilhosos foram comprados na campanha que vos falei há uns tempos, “os manuseados também têm coração” da @pato_logico
“Vazio”, de catherine_corkfield
“Dança”, de joao.fazenda
Nota 2: A planeta_zorp e o kitliterario fizeram um directo muito bom há duas semanas sobre livros imagem (ou silent books). Foi o pretexto para eu tirar esta publicação da gaveta onde estava escondido há semanas. Vão lá espreitar!
Deixe um comentário